Festival Toca na Favela leva a potência da cultura periférica para o CCBB BH com programação gratuita

Toca na Favela - Crédito: Ronald Nascimento

Com dez dias de evento, o festival traz a diversidade da cultura das quebradas, com música, artes visuais, dança, cinema, moda e gastronomia, com artistas locais e nacionais

A potência da cultura das periferias e favelas vai tomar conta do Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte, entre os dias 10 e 20 de agosto, no Festival Toca na Favela. A 2ª edição do evento promove conexões entre artistas de periferias de diversas linguagens artísticas, com dez dias de programação gratuita de música, artes visuais, dança, cinema, moda e gastronomia. Entre as atividades estão rodas de conversa, espaço gastronômico, sarau, exposições, shows, apresentações artísticas, exibição de filmes, residência em dança e workshops. Toda a programação é gratuita, sendo necessária a retirada de ingressos no site bb.com.br/cultura ou na bilheteria do CCBB para as atividades que acontecem nos teatros. Já para as atividades formativas, é necessário se inscrever previamente.

Entre as atrações, estão nomes como o artista plástico Maxwell Alexandre, a empreendedora Marciele Delduque, a antropóloga Janaina Damasceno, o diretor do filme Marte 1, Gabriel Martins, e nomes de destaque da música como Adriana Araújo, Mc Dodo, Laura Sette, Babadan Banda de Rua, entre outros. Além disso, o festival promove a economia criativa de diferentes territórios através da feira de alimentos “Tô na Broca”, com produtores gastronômicos periféricos, e a lojinha “Tá Rolando”, com produtos do evento.

O Festival Toca na Favela nasceu na comunidade do Novo Cachoeirinha, vetor noroeste de Belo Horizonte, por iniciativa do DJ Grabs, artista nascido e criado no complexo. O idealizador destaca que o evento é uma celebração da diversidade de expressões culturais da favela. “Trazemos diferentes estilos musicais, várias vertentes da dança e diferentes expressões artísticas se encontram no festival. Nos atentamos para o protagonismo negro, de mulheres e LGBTQIA+ na iniciativa, com uma gestão de festival sensibilizada para lidar com esses marcadores. O Toca na Favela é também um destaque no mercado ao gerar renda, capacitar novos profissionais, apresentar novas perspectivas de trabalho sobre, para e com a favela”, explica DJ Grabs, que assina a direção-geral do evento, que tem direção artística de Negona Dance, direção estratégica de Danny Mendes e coordenação de produção de Fredda Amorim.

O evento, que teve sua primeira edição em 2022, neste ano conta com o patrocínio do Banco do Brasil, ocupando um dos principais centros culturais da capital mineira. 

Nesta edição, o Toca na Favela evidencia o legado, a prosperidade e a fartura, que também são roupagens da periferia, de acordo com a curadora Ana Cecília Assis. “Para essa edição superamos o discurso da falta e trouxemos a riqueza das vielas, a cultura presente em todas as instâncias da arte. Selecionamos artistas que superaram o discurso da escassez e estão navegando nas ondas da prosperidade, luxo e emancipação.  Tecnologia ancestral, inovação, dinamismo e potência! Todas as áreas contempladas trazem o novo hálito da arte, o que Toca na Favela permeia no mundo”, explica a curadora.

PROGRAMAÇÃO

Data: De 10 a 20 de agosto

Local: CCBB BH (Praça da Liberdade, 450 – Funcionários, Belo Horizonte – MG)

Programação gratuita, mediante retirada de ingressos pelo site bb.com.br/cultura.

10/08/2023 – Quinta-feira | Noite de Axé

18h às 22h – Exposição da artista Ana Paula Sirino (Foyer I) 

Nascida na região quilombola do Torra, Sabinópolis-MG, a artista autodidata retrata paisagens e personagens em pinturas, despertando familiaridade e nostalgia. Sua pesquisa se baseia na memória, história oral e fotos pessoais, buscando compreender sua história e território. Acredita no olhar como cura. Integra a Galeria Rodrigo Ratton.

Classificação: Livre

18h às 22h – Exposição do fotógrafo Rafael Freire (Foyer II)

Rafael Freire, do Aglomerado da Serra – BH, é fotógrafo há mais de 10 anos e tem expertise em colorização da pele negra. Em 2014, criou o projeto “Favela a Flor que se Aglomera”, que transforma moradores de comunidades em modelos, combatendo o racismo através da fotografia. Expandiu o projeto por favelas do RJ, SP e quilombos em São Luiz – MA.

Classificação: Livre

18h às 19h30 – ABERTURA OFICIAL: A BENÇÃO DE QUEM NOS GUIA | Benção de Mametu Muiandê – Kilombo Manzo Ngunzo Kaiango (Área externa)

Cerimônia de abertura do festival inicia com concentração na porta do evento, onde Mametu Muiandê, liderança do Kilombu Manzo Ngunzo Kaiango, fará um ritual de bênçãos do Toca na Favela. A convidada irá percorrer os corredores junto da equipe do festival, abrindo os caminhos e os trabalhos do evento.

Mametu Muiandê – Mametu Muiandê, Mãe Efigênia, é sacerdotisa do Candomblé e Umbanda, líder do Kilombu Manzo Ngunzo Kaiango em Belo Horizonte. Dedica-se a um contínuo aprendizado, sendo respeitada no axé e no Ngunzo de Minas Gerais. Seu conhecimento abrange capoeira, samba e medicina de ervas. Uma Mestra dedicada à ancestralidade e aos saberes tradicionais.

Classificação: Livre

Duração: 1h30

18h às 20h30 – 2Black (Área externa)

O 2 Black oferece opções de bebidas e comidas para o público do evento, como espetinhos, refrigerantes, cervejas e drinks.

18h às 20h30 – Lojinha Toca na Favela (Área externa)

Lojinha do evento irá disponibilizar venda de produtos como camisas e copos do evento para quem quiser levar um pouco do festival para casa.

19h30 às 21h30 – Apresentação Samba Dibantu (Pátio)


Originado no Manzo N‘gunzo Kaiango, kilombu de BH, o grupo exalta a cultura negra e a beleza das rezas. Dibantu resgata a ancestralidade afro-brasileira pela música, resistindo ao racismo e à intolerância religiosa. Com repertório bantu, nagô e brasileiro, interpretam clássicos de Toninho Gerais, Arlindo Cruz, Clara Nunes e composições autorais.

Classificação: Livre

Duração: 2h

11/08/2023 – Sexta-feira |Quebrada Tech

10h às 22h – Exposição da artista Ana Paula Sirino (Foyer I) 

Nascida na região quilombola do Torra, Sabinópolis-MG, a artista autodidata retrata paisagens e personagens em pinturas, despertando familiaridade e nostalgia. Sua pesquisa se baseia na memória, história oral e fotos pessoais, buscando compreender sua história e território. Acredita no olhar como cura. Integra a Galeria Rodrigo Ratton

Classificação: Livre

10h às 22h – Exposição do fotógrafo Rafael Freire (Foyer II)

Rafael Freire, do Aglomerado da Serra – BH, é fotógrafo há mais de 10 anos e tem expertise em colorização da pele negra. Em 2014, criou o projeto “Favela a Flor que se Aglomera”, que transforma moradores de comunidades em modelos, combatendo o racismo através da fotografia. Expandiu o projeto por favelas do RJ, SP e quilombos em São Luiz – MA.

Classificação: Livre

14h às 20h30 – Espaço Tô na Broca (Área externa)

O espaço gastronômico trará comidas e bebidas de empreendedores das quebradas de Belo Horizonte, com a participação da Delícias da Dora, Chocollacre, Cantinho Mineiro NC e 2 Black.

14h às 20h30 – Lojinha Toca na Favela (Área externa)

Lojinha do evento irá disponibilizar venda de produtos como camisas e copos do evento para quem quiser levar um pouco do festival para casa.

18h às 20h – Deixa eu te dar uma ideia: Maxwell Alexandre, com mediação de Ana Cecília Assis. Tema: Economia Criativa como transformação social (Teatro I)

O encontro promove um papo reto entre o artista carioca Maxwell Alexandre e a curadora do festival Ana Cecília Assis que compartilham experiências e contam segredos da economia criativa.

Maxwell Alexandre – Artista carioca da Rocinha, é graduado em design pela PUC-Rio e recebeu os prêmios “São Sebastião de Cultura” e o “Deutsche Bank”. Tem obras, presentes em importantes acervos, como a Pinacoteca e o MASP. Reconhecido internacionalmente, integra coleções em museus, como o Musée d’Art Contemporain de Lyon e o Guggenheim Abu Dhabi.

Ana Cecília Assis – Ana Cecília Assis é mineira, Relações Públicas, produtora cultural, mãe, candomblecista, apaixonada por música, cultura, livros e viagens. Atua na área cultural há cerca de 12 anos. É provocadora e criadora de conteúdo no @PapoRetonãofazcurva e @racismodetododia, ativista das causas negras e tem como meta de vida possibilitar pontes, acessos e conexões.

Classificação: Livre

Duração: 2h

20h30 às 21h30 – Show com Iza Sabino (Teatro II)

Iza Sabino é artista na cena do Hip Hop de BH desde 2014, representando mulheres negras e LGBTQIAP+. Com alcance nacional e internacional, incentiva e representa seu público. Lançou álbuns e EPs com parcerias notáveis, destacando-se como beatmaker e produtora musical. Em 2023, surpreendeu com o EP “amar dói”, valorizando experiências de amor.

Classificação: Livre

Duração: 1h

12/08/2023 – Sábado | Na fita!

10h às 22h – Exposição da artista Ana Paula Sirino (Foyer I) 

Nascida na região quilombola do Torra, Sabinópolis-MG, a artista autodidata retrata paisagens e personagens em pinturas, despertando familiaridade e nostalgia. Sua pesquisa se baseia na memória, história oral e fotos pessoais, buscando compreender sua história e território. Acredita no olhar como cura. Integra a Galeria Rodrigo Ratton.

Classificação: Livre

10h às 22h – Exposição do fotógrafo Rafael Freire (Foyer II)

Rafael Freire, do Aglomerado da Serra – BH, é fotógrafo há mais de 10 anos e tem expertise em colorização da pele negra. Em 2014, criou o projeto “Favela a Flor que se Aglomera”, que transforma moradores de comunidades em modelos, combatendo o racismo através da fotografia. Expandiu o projeto por favelas do RJ, SP e quilombos em São Luiz – MA.

Classificação: Livre

10h às 20h30 – Lojinha Toca na Favela (Área Externa)

Lojinha do evento irá disponibilizar venda de produtos como camisas e copos do evento para quem quiser levar um pouco do festival para casa.

10h às 20h30 – Espaço Tô na Broca (Área externa)

O espaço gastronômico trará comidas e bebidas de empreendedores das quebradas de Belo Horizonte, com a participação da Delícias da Dora, Chocollacre, Cantinho Mineiro NC e 2 Black.

10h às 12h30 – Fazendo juntes | Workshop/Formação: Criação de conteúdo utilizando o celular como principal ferramenta (Inscrições prévias), ministrado por F. Vianna – criador de conteúdo. (Teatro II)

O criador de conteúdo F. Vianna traz uma aula que explora a potencialidade do celular a partir das necessidades periféricas para a criação de conteúdos.

Felipe Vianna, menino preto nascido em 1993, é um multartista: diretor criativo, fotógrafo, diretor, videomaker, DJ, influencer, articulador cultural, artista visual e grafiteiro. Com trabalhos na Vogue, SPFW, marcas como Facebook, Tidal, Spotify, Heineken, Budweiser, 99 e mais. Abriu shows de KL Jay, FBC e Vhoor. Criador do @StudioF.Vianna.

Classificação: 16 anos

Duração: 2h30

14h às 16h30 – Fazendo Juntes | Workshop/Formação: Mixagem e pesquisa musical – música eletrônica periférica (Inscrições prévias), ministrado por Marta Supernova (SP). (Teatro II)

Marta Supernova desvenda segredos da pesquisa e desenvolvimento prático dentro da música como DJ, voltado para as culturas de rua. 

Marta Supernova, DJ, produtora musical e artista visual, marcou presença em eventos como Rock in Rio, Rock the Mountain, Gop Tun, entre outros. Seu trabalho artístico reflete suas raízes brasileiras, negras e indígenas. Em parceria com artistas diversos, vem produzindo novas faixas e se destacou no disco da Sandra de Sá, lançado em 2023.

Classificação: 18 anos

Duração: 2h30

14h às 17h – Exibição do longa MARTE 1 | Sessão comentada, com participação do diretor Gabriel Martins e mediação de Artur Ranne (Teatro I)

Sinopse do filme: Uma família negra da periferia de Contagem, Minas Gerais, busca seguir seus sonhos em um país que acaba de eleger como presidente um homem de extrema-direita, que representa o contrário de tudo que eles são.


Artur Ranne – Do Novo Glória, BH, com espírito livre desde o nascimento, Artur Ranne é cineasta não acadêmico e fundador da produtora ÉMesmoFilmes. Sua jornada artística é inspirada por sua família e seu trabalho busca trazer tramas e histórias de ficção com corpos negros e periféricos. Vencedor do prêmio de melhor filme no FestCurtasBH 2022 com “Rachocracia”.

Gabriel Martins – Nascido em Belo Horizonte e radicado na periferia de Contagem, é graduado em Cinema e Comunicação Social. Sócio fundador da produtora Filmes de Plástico, destacou-se como diretor em curtas e longas-metragens, incluindo “No Coração do Mundo” (codirigido por Maurilio Martins) e “Marte Um”, selecionado para representar o Brasil no Oscar 2023.

Classificação: 16 anos

Duração: 3h

17h às 21h30 – FESTA KEBRA + Live Painting do artista OYURI (Teatro II)

Quanto a música preta pode atravessar nossas vivências? Quais os impactos gerados no corpo a partir dela? KEBRA traz ao centro ritmos que perpassam a vivência e a musicalidade da quebrada. Abertura com DJ Totonete, das 17h às 19h, e apresentações de DJ Grabs e Kabulom, das 19h às 21h30, com pintura ao vivo do artista OYuri.

DJ Totonete – Diretamente das periferias cariocas, Totonete traz para a pista muito rap, trap e bass music. Uma mistura da clássica rima e batida, antenada com o que vem acontecendo de mais novo no cenário atual (Rodrigo S).

DJ Grabs – Nascido e criado no Morro Nova Cachoeirinha, é artista e produtor. Residente na festa Absurda, Baile do Popo e Revoada. Idealizador da Festa Kebra e do projeto “Toca na Favela”, que é uma experiência transformadora, o artista traz em sua performance hip hop, R&B, dancehall, afrohouse, funk brasileiro, entre outros.

Kabulom – Jovem do interior de MG, é um apaixonado colecionador de discos e curioso sobre música. Acredita que o som e o ritmo são portais para compreender a história. Movido pelo ritmo, navega por sons africanos e a história dos negros. Residente em festas como Curral, 1010, Gala Onfire e idealizador das festas Mathosa e Tumulto.

OYURI – Artista visual autodidata de Belo Horizonte. Conectado com o Hip Hop desde a infância, expressa-se através de pinturas, ilustrações, murais, roupas e cerâmicas.  Inspirado pela cultura preta, em suas obras une caligrafia urbana e grafismos ancestrais, propondo uma visão afrofuturista e abordando memória, ancestralidade e autoestima.

Classificação: 16 anos

Duração: 4h30

13/08/2023 – Domingo | Deixa eu te dar uma ideia?

10h às 22h – Exposição da artista Ana Paula Sirino (Foyer I) 

Nascida na região quilombola do Torra, Sabinópolis-MG, a artista autodidata retrata paisagens e personagens em pinturas, despertando familiaridade e nostalgia. Sua pesquisa se baseia na memória, história oral e fotos pessoais, buscando compreender sua história e território. Acredita no olhar como cura. Integra a Galeria Rodrigo Ratton.

Classificação: Livre

10h às 22h – Exposição do fotógrafo Rafael Freire (Foyer II)

Rafael Freire, do Aglomerado da Serra – BH, é fotógrafo há mais de 10 anos e tem expertise em colorização da pele negra. Em 2014, criou o projeto “Favela a Flor que se Aglomera”, que transforma moradores de comunidades em modelos, combatendo o racismo através da fotografia. Expandiu o projeto por favelas do RJ, SP e quilombos em São Luiz – MA.

Classificação: Livre

10h às 20h30 – Lojinha Toca na Favela (Área externa)

Lojinha do evento irá disponibilizar venda de produtos como camisas e copos do evento para quem quiser levar um pouco do festival para casa.

10h às 20h30 – Espaço Tô na Broca (Área externa)

O espaço gastronômico trará comidas e bebidas de empreendedores das quebradas de Belo Horizonte, com a participação da Delícias da Dora, Chocollacre, Cantinho Mineiro NC e 2 Black.

14h às 16h – Vou te dar um papo: Marciele Delduque + Filipe Thales + Janaina Damaceno, com mediação de Kdu dos Anjos (Teatro I)

O encontro promove um papo reto entre empreendedores e artistas que compartilham experiências e refletem sobre empreendedorismo, arte e vivência nas quebradas.

Filipe Thales – Morador do tradicional bairro Lagoinha – BH, fundou o “Viva Lagoinha”, conectando pessoas e promovendo o território por meio da economia criativa, a partir de projetos como o city tour “Rolezin Lagoinha” e o Circuito Lagoinha. Inserindo o bairro no mapa criativo nacional, é empreendedor social e membro da Rede Mobiliza RMBH e Recria Brasil.

Janaina Damaceno – Professora da UERJ e do Programa de Pós-graduação em Cultura e Territorialidades. É Coordenadora do Grupo de Pesquisas Afrovisualidades: estéticas e políticas da imagem negra. No último ano, foi a curadora adjunta da exposição “No verbo do silêncio, a síntese do grito”, do fotógrafo carioca Walter Firmo.

Marcele Delduque – Fundadora da “Rede Marianas, Mulheres Que Inspiram”, reúne mais de mil mulheres empreendedoras. Coordenadora Nacional da CUFA, é mentora SEBRAE DELAS, diretora da “Expo Favela” e premiada como “Mulher Além das Gerais” e no “Brics Women’s Innovation Competition Award” em 2022. Empoderamento feminino é sua missão.

Kdu dos Anjos – Artista e empreendedor da periferia, atua na cultura Hip Hop e Funk, produção de moda, poesia, música e atuação. Fundador do Centro Cultural “Lá da Favelinha”. Participou do reality“Ideias à Venda” e a cooperativa Remexe Favelinha foi premiada. Kdu dos Anjos é destaque no cenário artístico e social do Brasil.

Classificação: Livre

Duração: 2h

16h às 17h30 – Bate-papo sobre o livro “Nunca foi sorte, sempre foi poesia”, de MC Martina (Teatro II)

Conversa sobre o processo de criação do livro “Nunca foi sorte, sempre foi poesia”, de MC Martina, e exibição do curta homônimo com a presença da artista.

MC Martina apresenta “Nunca Foi Sorte, Sempre Foi Poesia”, livro que resgata a ancestralidade viva na periferia do Complexo do Alemão. Inspirado na obra, o curta documental homônimo celebra a memória de sua família, entrelaçando poesias e cenas documentais, representando as vivências das mulheres pretas e LGBTQIAP+ na favela. 

Classificação: Livre

Duração: 1h30

17h às 18h30 – Pocket Show de Akin Zahin (Área externa)

Nascido na Favela Marimbondo em Contagem, Akin Zahin, multiartista e homem trans de 22 anos, é um influente criador de conteúdo da cultura Ballroom. Sua arte traz novas narrativas, refletindo sua identidade como homem trans, preto e favelado. Sua música abrange R&B, Funk e Rap.

Classificação: Livre

Duração: 1h30

19h30 às 20h20 – Apresentação “Marcapasso”, com Suellen Sampaio (Teatro II)   

É possível dançar amor sem doer? E caso doa, dançar leve uma dor pesada? Tijolo por tijolo construir o seu próprio lugar mesmo que o amor destrua.

Dançarina, integra a gestão e coordenação do Teatro Espanca, é produtora cultural e coreógrafa em grupos de dança afro. Desenvolve o projeto “Vivência Corpo Negro na Dança”. Atua na preparação corporal de atores e dançarinos. É integrante da coletiva Mulheres da Quebrada, que atua no aglomerado da Serra/BH, e ganhou o prêmio Leda Maria Martins em 2020.

Classificação: 12 anos

Duração: 50min

20h30 às 21h30 – Apresentação DJ Princeznha da Paz (Teatro II)

Dj Princeznha da Paz é artista e educadora que constrói paisagens sonoras e performances, dialogando com sua vivência preta. Seu projeto @princeznhadapaz traz experimentações de linguagem, musicalidade negra, funk, tecnologia e educação, em apresentações como DJ e vídeo performances. Atua com coletivos LGBTQIAP+ e racializados.

Classificação: 16 anos

Duração: 1h

14/08/2023 – Segunda-feira | Segunda sem lei

10h às 22h – Exposição da artista Ana Paula Sirino (Foyer I) 

Nascida na região quilombola do Torra, Sabinópolis-MG, a artista autodidata retrata paisagens e personagens em pinturas, despertando familiaridade e nostalgia. Sua pesquisa se baseia na memória, história oral e fotos pessoais, buscando compreender sua história e território. Acredita no olhar como cura. Integra a Galeria Rodrigo Ratton.

Classificação: Livre

10h às 22h – Exposição do fotógrafo Rafael Freire (Foyer II)

Rafael Freire, do Aglomerado da Serra – BH, é fotógrafo há mais de 10 anos e tem expertise em colorização da pele negra. Em 2014, criou o projeto “Favela a Flor que se Aglomera”, que transforma moradores de comunidades em modelos, combatendo o racismo através da fotografia. Expandiu o projeto por favelas do RJ, SP e quilombos em São Luiz – MA.

Classificação: Livre

17h às 19h – Slam Laje + AfroLíricas (Teatro II) 

Encontro com batalhas de poesias e ataque poético, com promoção da literatura periférica como instrumento de expressão e formação cultural.

Slam Laje – Coletivo do Complexo do Alemão, RJ, formado por jovens pretas, periféricas e LGBTQIAP+. Através de batalhas de poesia e manifestações artísticas, democratizam a arte e a cultura nas favelas. Atuam desde 2017 com eventos diversos, incluindo o projeto “Slam Laje nas Escolas”, presente em mais de 80 escolas públicas e universidades.


Moradoras de Belo Horizonte, as poetas Afrolíricas, Anárvore e Iza Reys, são jovens negras e organizadoras do AfroSlam e AfroSarau. Acreditam no poder transformador das palavras e na união do povo preto. Definem a expressão artística como uma “Ponte de Africanidades”, resgatando nossa ancestralidade.

Classificação: 14 anos

Duração: 2h

18h às 20h30 – 2Black (Área Externa)

O 2 Black oferece opções de bebidas e comidas para o público do evento, como espetinhos, refrigerantes, cervejas e drinks.

18h às 20h30 – Lojinha Toca na Favela (Área Externa)

Lojinha do evento irá disponibilizar para venda de produtos como camisas, adesivos e copos do Toca na Favela para quem quiser levar um pouco do festival para casa.

19h às 21h30 – Residência em Dança com Leo Garcia (Inscrições prévias) (Teatro I)

Na residência, Leo Garcia traz a metodologia da encruzilhada. Como proposta de pesquisa corporal e cênica, a encruzilhada é tida como o ponto de encontro e dispersão, a(s) base(s), a possibilidade, onde mora o caos criativo de fluxo constante que permite o reconhecimento de si, do desejo, das potências e vulnerabilidades pessoais. 

Leo Garcia é poeta do movimento, com 15 anos de atuação em companhias e pesquisa de metodologias de movimento, criação de espetáculos, videoarte, clipes e shows. Diretor há 10 anos, destaca-se pela pluralidade e singularidade do movimento. Não se limita a uma linguagem específica, habita encruzilhadas do movimento vivo.

*Necessária experiência prévia em Dança

Classificação: 18 anos


Duração: 2h30

19h às 20h15 – Apresentação DJ Jo Marçal (Área externa) 

Jo Marçal é DJ, pesquisadora e produtora executiva. Trabalha para potencializar a música eletrônica preta, favelada e de mulheres. Há 10 anos nas pistas e backstages, trabalha com gêneros afro-brasileiros da música eletrônica. Já foi DJ de Djonga, FBC e em 2022 assumiu o lugar de DJ da rapper Laura Sette.


Classificação: Livre 


Duração: 1h15

20h15 às 21h30 –  Apresentação Djahi (Teatro II)


Djahi é diretora, produtora cultural e comunicadore. Produtora e DJ residente das festas Fervo, PRETA MOV, Baile Showme e NBaile, atua como DJ desde 2018. Conectada aos ritmos afro-brasileiros, funk, pagodão baiano, afrobeats e eletrônicos dançantes. Passou por espaços como Inhotim, Autêntica, Odeon Huh, Gruta!, Teatro Espanca, entre outros. 

Classificação: 16 anos


Duração: 1h15

16/08/2023 – Quarta-feira| Vem pra pista!

10h às 22h – Exposição da artista Ana Paula Sirino (Foyer I)

Nascida na região quilombola do Torra, Sabinópolis-MG, a artista autodidata retrata paisagens e personagens em pinturas, despertando familiaridade e nostalgia. Sua pesquisa se baseia na memória, história oral e fotos pessoais, buscando compreender sua história e território. Acredita no olhar como cura. Integra a Galeria Rodrigo Ratton

Classificação: Livre

10h às 22h – Exposição do fotógrafo Rafael Freire (Foyer II)

Rafael Freire, do Aglomerado da Serra – BH, é fotógrafo há mais de 10 anos e tem expertise em colorização da pele negra. Em 2014, criou o projeto “Favela a Flor que se Aglomera”, que transforma moradores de comunidades em modelos, combatendo o racismo através da fotografia. Expandiu o projeto por favelas do RJ, SP e quilombos em São Luiz – MA. 

Classificação: Livre

18h às 20h30 – 2Black (Área externa)

O 2 Black oferece opções de bebidas e comidas para o público do evento, como espetinhos, refrigerantes, cervejas e drinks.

18h às 20h30 – Lojinha Toca na Favela (Área externa)

Lojinha do evento irá disponibilizar venda de produtos como camisas e copos do evento para quem quiser levar um pouco do festival para casa.

19h às 21h30 – Residência em Dança, com Leo Garcia (Inscrições prévias) (Teatro I)

Na residência, Leo Garcia traz a metodologia da encruzilhada. Como proposta de pesquisa corporal e cênica, a encruzilhada é tida como o ponto de encontro e dispersão, a(s) base(s), a possibilidade, onde mora o caos criativo de fluxo constante que permite o reconhecimento de si, do desejo, das potências e vulnerabilidades pessoais. 

Leo García é poeta do movimento, com 15 anos de atuação em companhias e pesquisa de metodologias de movimento, criação de espetáculos, videoarte, clipes e shows. Diretor há 10 anos, destaca-se pela pluralidade e singularidade do movimento. Não se limita a uma linguagem específica, habita encruzilhadas do movimento vivo.

*Necessária experiência prévia em Dança

Classificação: 18 anos

Duração: 2h30

19h às 20h – Show: Mel da Norte convida Inza Princess (Teatro II)

Mel da Norte – Ynaê Eliza, também conhecida como Mel da Norte, nasceu na zona norte de Belo Horizonte, é cantora, mc, artista visual e criadora de conteúdo digital. Encontrou na cena Hip Hop sua forma de expressão, compartilhando narrativas e posicionamentos através da música e das artes audiovisuais na cena underground.

Inza Princess – Desde criança, Inza Princess tinha o sonho de ser artista. Criar, cantar, interpretar foi a forma de buscar o autoconhecimento, e encontrava fragmentos da sua existência na arte. As poesias foram seus tijolos estruturais, e o palco tornou-se seu lar, onde explora melodias e ritmos.

Classificação: 16 anos


Duração: 1h

20h às 21h30 – DJ Dia (Teatro II)

DJ Dia é natural de Belo Horizonte, com raízes Hip-Hop e vertentes como House, Trap, Chill Baile, R&B e Brasilidades. DJ há cerca de 3 anos, acompanha a rapper Mac Júlia, é residente da Festa Bronx e toca em eventos e festivais como Primavera Sound, Planeta Brasil, Cena e Rep Festival.

Classificação: 16 anos


Duração: 1h30

17/08/2023 – Quinta | Abrindo os Caminhos

10h às 22h – Exposição da artista Ana Paula Sirino (Foyer I) 

Nascida na região quilombola do Torra, Sabinópolis-MG, a artista autodidata retrata paisagens e personagens em pinturas, despertando familiaridade e nostalgia. Sua pesquisa se baseia na memória, história oral e fotos pessoais, buscando compreender sua história e território. Acredita no olhar como cura. Integra a Galeria Rodrigo Ratton

Classificação: Livre

10h às 22h – Exposição do fotógrafo Rafael Freire (Foyer II)

Rafael Freire, do Aglomerado da Serra – BH, é fotógrafo há mais de 10 anos e tem expertise em colorização da pele negra. Em 2014, criou o projeto “Favela a Flor que se Aglomera”, que transforma moradores de comunidades em modelos, combatendo o racismo através da fotografia. Expandiu o projeto por favelas do RJ, SP e quilombos em São Luiz – MA.

Classificação: Livre

18h às 20h30 – 2Black (Área externa)

O 2 Black oferece opções de bebidas e comidas para o público do evento, como espetinhos, refrigerantes, cervejas e drinks.

Classificação: Livre

18h30 às 20h – Mesa: Produzindo na Quebrada – Case Toca na Favela, com Negona Dance, Danny Mendes e Grabs (Teatro I)

Idealizadores do evento compartilham o processo de criação e execução do Festival Toca Na Favela.

Dj Grabs – Nascido e criado no Morro Nova Cachoeirinha, é artista e produtor. Valoriza a história da comunidade em sua atuação. Residente na festa Absurda e Baile do Popo. Grabs é idealizador e diretor geral do projeto “Toca na Favela”, que é uma experiência transformadora, trazendo a cultura de quebrada para um festival.

Danny Mendes – Gestora e produtora cultural, fundadora da Danny-se Produções!, Diretora do Festival Toca na Favela, Gestora Administrativa do Centro Cultural Lá da Favelinha, Gestora da carreira artística de Teffy Angel e Produtora Executiva do Baile do Popô. É Mestra em Administração pela UFMG e Pós-Graduanda em Gestão Cultural no Instituto Itaú Cultural.

Negona Dance – Welleton Carlos, conhecido como Negona Dance, é morador do Aglomerado da Serra – BH, dançarino, coreógrafo, produtor cultural e pesquisador de funk. Diretor e coreógrafo do Grupo Identidade Oficial, integrante do Favelinha Dance, e estudante de Dança na UFMG. Integra o Observatório das Quebradas e produz o Baile Funk da Serra.

Classificação: Livre


Duração: 1h30

20h30 às 21h20 – Espetáculo “Abre Caminho”, com Grupo Identidade (Teatro I)


Quantos de nós deixamos de ser, para sermos o “nós” que somos hoje? ABRE CAMINHO é um grito. Um grito de jovens, negros, artistas. Muito (e muitos) dizem sobre a nossa favela. É sobre a vivência periférica através do olhar de jovens, que em seus corpos, narram suas histórias e mostram o processo por qual passaram até ser quem são atualmente.

BIO
O Grupo Identidade, sediado no Aglomerado da Serra – BH, é uma organização artístico-cultural de danças periféricas urbanas. Com 10 anos de (re)existência, utiliza a Arte Favelada como ferramenta no enfrentamento a violações de direitos humanos. O trabalho abrange também Hip Hop, House, Samba, Contemporâneo, Jazz, Afro, Funk e outros.

Classificação: 14 anos


Duração: 50min

19h às 21h30 – Residência de Dança com Leo Garcia – Apresentação final (Teatro II)

Leo Garcia é poeta do movimento, com 15 anos de atuação em companhias e pesquisa de metodologias de movimento, criação de espetáculos, videoarte, clipes e shows. Diretor há 10 anos, destaca-se pela pluralidade e singularidade do movimento. Não se limita a uma linguagem específica, habita encruzilhadas do movimento vivo.


Classificação: 16 anos


Duração: 2h30 

18/08/2023 – Sexta | Quebrada Fashion

10h às 22h – Exposição da artista Ana Paula Sirino (Foyer I) 

Nascida na região quilombola do Torra, Sabinópolis-MG, a artista autodidata retrata paisagens e personagens em pinturas, despertando familiaridade e nostalgia. Sua pesquisa se baseia na memória, história oral e fotos pessoais, buscando compreender sua história e território. Acredita no olhar como cura. Integra a Galeria Rodrigo Ratton.

Classificação: Livre

10h às 22h – Exposição do fotógrafo Rafael Freire (Foyer II) 

Rafael Freire, do Aglomerado da Serra – BH, é fotógrafo há mais de 10 anos e tem expertise em colorização da pele negra. Em 2014, criou o projeto “Favela a Flor que se Aglomera”, que transforma moradores de comunidades em modelos, combatendo o racismo através da fotografia. Expandiu o projeto por favelas do RJ, SP e quilombos em São Luiz – MA. 

Classificação: 
Livre

14h às 20h30 – Espaço Tô na Broca (Área externa)

O espaço gastronômico trará comidas e bebidas de empreendedores das quebradas de Belo Horizonte, com a participação da Delícias da Dora, Chocollacre, Cantinho Mineiro NC e 2 Black.


Classificação: Livre

14h às 20h30 – Lojinha Toca na Favela (Área externa)

Lojinha do evento irá disponibilizar venda de produtos como camisas e copos do evento para quem quiser levar um pouco do festival para casa.

Classificação: Livre

16h às 19h – Mote do trabalho: criar novas roupas com peças que não possuem mais utilização, em especial uniformes de fábricas, com Sulamita Ferr (RJ) – Stylist, e designer de moda (Teatro I)

A atividade promove uma roda de conversa sobre moda sustentável e um desfile tendo à frente a stylist e designer de moda Sulamita Ferr.

Sulamita Ferr – Carioca, nascida e criada em Madureira, é apaixonada por Moda, vocacionada a trabalhar com criatividade. Cursou Modelagem de Vestuário pela faculdade Senai Cetiqt e Design de Moda pelo Instituto Europeo di Design – IED, trabalhando com grandes marcas. Desenvolve projetos criativos de moda focados em sustentabilidade e economia circular.


Classificação: 16 anos


Duração: 3h

19h30 às 21h30 – Ball do Toca na Favela – House of DuBeco, com Tema “Nois eh Xavoso” (Teatro II)

Que “NÓS É CHAVOSO” tu sabe. A DuBeco, no estilo do Serrão, quem já viu nunca esquece. Nesse baile que é de todes, chame ele e ela. DuBeco tira o sossego no TocaNaFavela. A festa terá como Hosters: Hannine DuBeco; Chant: Miuuk DuBeco; DJ:Price Piroli barracuda; Judges: Mother Statement Amerikana DuBeco; Father Timmy Dubeco e Star Lorys Capiva.

João Victor, conhecido como Father Timmy DuBeco, é o idealizador e fundador da Kiki House of DuBeco, no Aglomerado da Serra, BH. Oferece aulas gratuitas de vogue femme, é um agente importante na cena ballroom. Fortalece a comunidade por meio da produção de bailes e participação em eventos de outras casas, conquistando reconhecimento e premiações.

Classificação: 16 anos

Duração: 2h

19/08/2023 – Sábado | Xia na pista!  

10h às 22h – Exposição da artista Ana Paula Sirino (Foyer I) 

Nascida na região quilombola do Torra, Sabinópolis-MG, a artista autodidata retrata paisagens e personagens em pinturas, despertando familiaridade e nostalgia. Sua pesquisa se baseia na memória, história oral e fotos pessoais, buscando compreender sua história e território. Acredita no olhar como cura. Integra a Galeria Rodrigo Ratton.

Classificação: Livre

10h às 22h – Exposição do fotógrafo Rafael Freire (Foyer II)

Rafael Freire, do Aglomerado da Serra – BH, é fotógrafo há mais de 10 anos e tem expertise em colorização da pele negra. Em 2014, criou o projeto “Favela a Flor que se Aglomera”, que transforma moradores de comunidades em modelos, combatendo o racismo através da fotografia. Expandiu o projeto por favelas do RJ, SP e quilombos em São Luiz – MA.

Classificação: Livre

10h às 20h30 – Espaço Tô na Broca (Área externa)

O espaço gastronômico trará comidas e bebidas de empreendedores das quebradas de Belo Horizonte, com a participação da Delícias da Dora, Chocollacre, Cantinho Mineiro NC e 2 Black.

10h às 20h30 – Lojinha Toca na Favela (Área externa)

Lojinha do evento irá disponibilizar venda de produtos como camisas e copos do evento para quem quiser levar um pouco do festival para casa.

14h às 18h – Esquenta com Dj Iasmin Turbininha (RJ) + Batalhas de Dança: Estilo Livre, com Dj Eddy Alves, e Funk, com Iasmin Turbininha. Com premiação (Teatro II)

A atividade promove uma competição de dança em duas modalidades: Danças Urbanas e Funk, ao som de DJ Iasmin Turbininha. A Batalha contará com um júri avaliador das performances, composto por três jurados de Danças urbanas – Leandro Belilo, Julia Belo, André Calton – e três Jurados de Funk – Celly Imperatriz, Dudu Sorriso, e Tiphany Gomes.

Eddy Alves – DJ Eddy Alves é de BH e já tocou com DJ KL Jay, Disc Jockey e DJ Dedé3D. Abriu shows de Neguinho da Beija-flor, Gabriel o Pensador e Raimundos. Residente em festas como Panthera e Classics Hip Hop, é dançarino e produtor cultural em BH, com projetos como Jam Session BH, Session no Beco e Festa Panthera.

Iasmin Turbininha – É hoje a DJ feminina mais influente do funk, acumula 425 mil inscritos no YouTube, 144 mil seguidores no Instagram e 273 mil no Twitter. MCs e compositores almejam ter suas músicas mixadas por ela. Junto à FP do Trem Bala e Rennan da Penha, Iasmin está na vanguarda do “150 bpm”, vertente do “Ritmo Maluco”. 


Classificação: 16 anos


Duração: 4h

19h às 19h40 – Apresentação Laura Sette (Área Externa)

Laura Sette, artista periférica de BH, destaca-se no Rap e Hip Hop. Lançou EP’s e singles junto ao selo A Quadrilha, encabeçado por Djonga. Participou de importantes festivais como Sensacional, Planeta Brasil e Sarará. Hoje, a artista marca a representação feminina no cenário musical.

Classificação: Livre


Duração: 40min

19h40 às 20h30 – Apresentações do MC Dodô e do Dj Cafezin (Teatro II)

MC Dodô, morador do Alto Vera Cruz, é referência no “funk consciente”, expressando a vida nas favelas de forma crítica. Com mais de 20 anos de carreira, gravou sucessos como “Bomba Explode na Cabeça” e “Fé na Vitória”, em parceria com DJ Joseph, e com outros artistas do cenário. Seus vídeos alcançaram milhões de visualizações no YouTube.

Cafezin, da Cidade de Deus – RJ, mora hoje em BH. Ator, dançarino, DJ, modelo e stylist. Integra o @talavistas. Sua pesquisa musical traz Funk, TechnoFunk, Hard Techno, House e Latin Clube, transformando pistas em euforia. Idealizador e produtor de @tumulto.co, DJ residente em @1010.bh, @silicose e @batekoo. 

Classificação: 16 anos


Duração:1h50min

20/08/2023 – Domingo | Dando Linha

10h às 22h – Exposição da artista Ana Paula Sirino (Foyer I) 

Nascida na região quilombola do Torra, Sabinópolis-MG, a artista autodidata retrata paisagens e personagens em pinturas, despertando familiaridade e nostalgia. Sua pesquisa se baseia na memória, história oral e fotos pessoais, buscando compreender sua história e território. Acredita no olhar como cura. Integra a Galeria Rodrigo Ratton

Classificação: Livre

10h às 22h – Exposição do fotógrafo Rafael Freire (Foyer II)

Rafael Freire, do Aglomerado da Serra – BH, é fotógrafo há mais de 10 anos e tem expertise em colorização da pele negra. Em 2014, criou o projeto “Favela a Flor que se Aglomera”, que transforma moradores de comunidades em modelos, combatendo o racismo através da fotografia. Expandiu o projeto por favelas do RJ, SP e quilombos em São Luiz – MA.

Classificação: Livre

10h às 20h30 – Espaço Tô na Broca (Área externa)

O espaço gastronômico trará comidas e bebidas de empreendedores das quebradas de Belo Horizonte, com a participação da Delícias da Dora, Chocollacre, Cantinho Mineiro NC e 2 Black.

10h às 20h30 – Lojinha Toca na Favela (Área externa)

Lojinha do evento irá disponibilizar venda de produtos como camisas e copos do evento para quem quiser levar um pouco do festival para casa.

Classificação: Livre

10h às 17h30 – Espaço Erê com monitores e Afro Pedagogia (Área externa)

Espaço recreativo para a criançada se sentir à vontade, pensado especialmente para crianças periféricas.

11h às 12h – Intervenção Makamba brincante (Área externa)

A atividade vai acontecer dentro do Espaço Erê, montado na área externa.

Grupo Makamba Brincante é comandado por Roniza Santiago e Rita Aragão, moradoras da Vila Acaba Mundo – BH. Promovem o ato de brincar para estimular a criatividade e o viver em sociedade. Com ações dentro e fora da comunidade, o projeto fortalece a cultura infantil, relembrando a importância do lúdico nas ruas e na formação cidadã.

Classificação: Livre


Duração: 1h

12h às 13h – Apresentação Bloco Todo Mundo Cabe no Mundo (Área externa)

O bloco Todo Mundo Cabe no Mundo desfila no carnaval de rua de Belo Horizonte desde 2016. Defende o carnaval como manifestação cultural popular, democrática, gratuita em que todos os cidadãos se sintam convidados a participar. Promovem a inclusão social, combatendo o capacitismo e o preconceito com a arte, o folclore e a alegria.

Classificação: Livre


Duração: 1h

14h às 15h30 – Apresentação DJ Fidelis (Área externa)

DJ desde 2014, Fidelis traz entretenimento e interação contagiante ao público. Com carisma e alto astral, é DJ do grupo de dança Favelinha Dance e das artistas Sarah Sampp e Teffy Angel. Residente do evento Revoada da Sem H e organizador do Baile do Vucko Vucko. Pesquisador musical, suas performances destacam sonoridades periféricas pretas e afro influentes, entre outros.

Classificação: Livre


Duração: 1h30

15h30 às 17h30 – Apresentação Adriana Araújo (Área externa)

Nascida na comunidade da Pedreira Prado Lopes, berço do samba em Belo Horizonte, Adriana Araújo é uma das grandes vozes do samba mineiro. Símbolo da identidade brasileira, mantém viva a tradição desse gênero musical, lançou o álbum “Minha Verdade” em julho de 2021.



Classificação: Livre


Duração: 2h

18h às 20h – Apresentação DJ Black Josie (Área externa)

DJ Black Josie, musicista e produtora. Pesquisa soul music e Música Preta Brasileira. DJ residente no “Los Mariachis”, curadora no Festival de Arte Negra, docente na Arena da Cultura. Produziu beats para Elisa de Sena, Alessandra Crispin, Flip e Michele Bernardino. Fundadora de “Baile Soul da Black Josie”, “Coletivo Djeias” e “Samba no Vinil”.

Classificação: Livre


Duração: 2h

20h30 às 21h30 – Apresentação Babadan Banda de Rua (Teatro I)

Desde 2018, Babadan Banda de Rua é marcante em becos, vielas, teatros e carnavais de Belo Horizonte. Exaltam a sonoridade afro-mineira e a reconexão com a ancestralidade, mesclando Congado, Candomblé e Bandas de Minas com sopro e percussão. Lançaram o álbum “Anunciano”, em 2020, e já participaram de projetos com outros artistas.

Classificação: Livre


Duração: 1h

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